Bosque do Compromisso, Pq do Estado II, Mogi Mirim - SP, Brasil.
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
Moringa oleifera: que planta é essa, que tudo dá?
Moringa oleifera (Família Moringaceae) / Fonte:
natureasmedicine.wordpress.com
Moringa oleifera (Família Moringaceae) / sementes.
Moringa oleifera (Família Moringaceae) / floração.
As imagens da seca no nordeste estão sempre muito presentes nos
noticiários. Entretanto, o uso de plantas que podem melhorar a qualidade de
vida das populações que vivem nestas regiões não costuma ser notícia. Uma
destas plantas, que já é utilizada no Brasil desde a década de 1960, é a
Moringa oleifera, originária do norte da Índia. Hoje em dia o seu cultivo já se
estende pela Ásia, África e Américas Central e do Sul. Por ser uma planta de
fácil adaptação precisa de muito pouca água para se desenvolver, sendo também
um plantio ideal no semi-árido brasileiro.
A Moringa é uma planta de múltiplos usos desde de suas folhas até as suas sementes, apresentando diferentes propriedades. As folhas de Moringa são fonte de uma alimentação rica em proteínas tanto para humanos quanto para animais. A tabela abaixo mostra a porcentagem de nutrientes diárias necessárias para uma mãe que esteja amamentando e para uma criança que tenha entre 1 e 3 anos, que são supridas ao adicionar-se três colheres de folha de moringa em pó na alimentação normal:
A Moringa é uma planta de múltiplos usos desde de suas folhas até as suas sementes, apresentando diferentes propriedades. As folhas de Moringa são fonte de uma alimentação rica em proteínas tanto para humanos quanto para animais. A tabela abaixo mostra a porcentagem de nutrientes diárias necessárias para uma mãe que esteja amamentando e para uma criança que tenha entre 1 e 3 anos, que são supridas ao adicionar-se três colheres de folha de moringa em pó na alimentação normal:
§ Proteínas - 42% - 21%
§ Cálcio - 125% - 84%
§ Magnésio - 61% - 54%
§ Potássio - 41% - 22%
§ Ferro - 71% - 94%
§ Vitamina A - 272% - 143%
§ Vitamina C - 225% - 9%
Assim, Moringa oleifera vem sendo utilizada como um importante complemento alimentar, como ocorre no nordeste brasileiro. Outra aplicabilidade da Moringa é a extração de óleo proveniente de suas sementes. Este pode ser utilizado tanto para cozinhar quanto para produzir sabão. O óleo obtido representa cerca de 40% do peso total de uma semente da árvore.
Purificação da Água
No entanto, a principal propriedade da Moringa tem sido a capacidade de suas sementes de atuar como um coagulante da água para a remoção de partículas, fungos e microrganismos patogênicos e cianobactérias. Estas sementes, após serem trituradas e adicionadas à água, se juntam as bactérias e criam partículas maiores. Estas decantam no fundo do recipiente onde está armazenada a água, sendo facilmente retiradas posteriormente. O processo consegue retirar entre 90 e 99,9% das bactérias, mas é aconselhado um procedimento complementar para o seu uso potável, como a fervura da água.
Este método de purificação da água já foi utilizado em países como o Malawi, inclusive em tratamento de água em grande escala, e os principais estudos a esse respeito são do Enviromental Engineering Group (Grupo de Engenharia Ambiental), da Universidade de Leicester, no Reino Unido.
Como purificar a água com sementes de Moringa oleifera?*
Para tratar 20 litros de água (quantidade equivalente a um balde grande) são necessárias cerca de 2 gramas de sementes de Moringa oleifera trituradas (duas colheres de chá rasas de 5 ml ou duas tampinhas de refrigerante cheias). Adicione uma pequena quantidade de água limpa às sementes trituradas para formar uma pasta. Coloque a pasta dentro de uma garrafa vazia – uma garrafa de refrigerante é ideal. Adicione uma xícara (200 ml) de água limpa e agite por 5 minutos. Esta ação ativa as substâncias químicas nas sementes trituradas.
Filtre a solução com um pano branco de algodão colocando-a dentro de um balde de 20 litros com a água do rio. O conteúdo deve então ser misturado rapidamente por 2 minutos e depois misturado vagarosamente por 10–15 minutos. Durante este período por se estar misturando o conteúdo lentamente, as partículas das sementes da moringa se agregam com o material particulado e formam partículas maiores, as quais decantam no fundo do balde e lá permanecem. Após uma hora, a água limpa pode ser retirada.
*Esta explicação de como purificar a água se utilizando das sementes da Moringa oleifera foi retirada do manual elaborado por Geoff Folkard e John Sutherland, da TFLZ (Tearfund International Learning Zone).
Agradecimento especial à Professora Ana Cláudia Pimentel, do Instituto
de Biofísica Carlos Chagas Filho da UFRJ.
terça-feira, 28 de agosto de 2012
Como fazer adubo com o lixo orgânico
que você
produz em casa
Lydia Cintra 9
de junho de 2011
Casca de fruta, resto de verduras e legumes, iogurte… tudo isso pode
virar adubo
O nome desse processo é compostagem. Quando você transforma seu lixo em adubo, pode
oferecer ao solo um material rico em nutrientes (no caso de uma horta ou mesmo
para as plantas do seu jardim) e, principalmente, ajuda a reduzir a quantidade de lixo
que vai diariamente para os aterros e lixões do Brasil. Aprenda a fazer a
compostagem doméstica e mãos à obra!
PASSO 1 – O recipiente
Você deve ter um recipiente para colocar o material orgânico. Pode ser um pote de sorvete, uma lata de tinta ou um balde. Vale usar a criatividade com o que estiver ao seu alcance. Se der para reaproveitar algum recipiente, melhor ainda. É importante furar o fundo. Você pode fazer isso manualmente, variando o tamanho dos buracos. É por eles que o chorume (líquido eliminado pelo material orgânico em decomposição) vai passar.
Você deve ter um recipiente para colocar o material orgânico. Pode ser um pote de sorvete, uma lata de tinta ou um balde. Vale usar a criatividade com o que estiver ao seu alcance. Se der para reaproveitar algum recipiente, melhor ainda. É importante furar o fundo. Você pode fazer isso manualmente, variando o tamanho dos buracos. É por eles que o chorume (líquido eliminado pelo material orgânico em decomposição) vai passar.
Um detalhe importante é que o chorume pode
ser reaproveitado, pois, neste caso, é um fertilizante de alto potencial (já que é
originado apenas de matéria orgânica).
Você pode recolhê-lo e devolver à mistura da sua compostagem ou ainda jogar em
plantas, diluído (anote a proporção: 1
copo de chorume para 9 copos de água).
PASSO 2 – A composteira
Em baixo do recipiente no qual você vai colocar o material orgânico, deve haver outro que vai “recolher” o chorume. Pode ser uma bacia mais rasa, por exemplo. Ela não pode ficar em contato direto com a lata ou o pote, pois o chorume deve ter um espaço para escorrer. Use um calço – como pedaços de tijolo – para colocar em baixo da lata e deixá-la um pouco mais “alta” em relação à bacia. (A compostagem até pode ser feita em contato direto com o solo, mas neste caso o terreno deve ter boa drenagem e ser inclinado, para que o chorume não acumule em um local só).
Em baixo do recipiente no qual você vai colocar o material orgânico, deve haver outro que vai “recolher” o chorume. Pode ser uma bacia mais rasa, por exemplo. Ela não pode ficar em contato direto com a lata ou o pote, pois o chorume deve ter um espaço para escorrer. Use um calço – como pedaços de tijolo – para colocar em baixo da lata e deixá-la um pouco mais “alta” em relação à bacia. (A compostagem até pode ser feita em contato direto com o solo, mas neste caso o terreno deve ter boa drenagem e ser inclinado, para que o chorume não acumule em um local só).
PASSO 3 – Hora de colocar o lixo
Fazer compostagem em casa não é só jogar o lixo orgânico de qualquer jeito e deixar que a natureza faça “o resto sozinha”. Existe um método para viabilizar, facilitar e acelerar a decomposição do material orgânico. O segredo é sobrepor os tipos de resíduos orgânicos, ou seja, o processo é feito em camadas.
Fazer compostagem em casa não é só jogar o lixo orgânico de qualquer jeito e deixar que a natureza faça “o resto sozinha”. Existe um método para viabilizar, facilitar e acelerar a decomposição do material orgânico. O segredo é sobrepor os tipos de resíduos orgânicos, ou seja, o processo é feito em camadas.
O que regula a ação dos
microorganismos que vão decompor o material é a proporção de nitrogênio e
carbono. Essa relação deve ser de três para um. Ou seja, uma camada de
nitrogênio para três camadas de carbono. O que é
nitrogênio? É o material úmido (o lixo, em si). O que é o carbono? É matéria seca, como
papelão, cascalho de árvore, serragem, folhas secas, aparas de grama e palha de
milho. (Se a relação for diferente
desta, não significa que não ocorrerá o processo de compostagem, apenas que vai
levar mais tempo).
E… pique, pique, pique! Quanto menor estiver o material que você colocar
(tanto o seco quanto o úmido), melhor. Comece com uma camada de material seco,
depois coloque o material úmido. Depois coloque outra camada de material seco,
umedeça-o um pouco e continue o processo. É importante que a última camada (a
que vai ficar exposta) seja sempre seca, para evitar mau cheiro. Uma opção é
colocar cal virgem por cima. Outro detalhe essencial é: não tampe a composteira. O material orgânico não pode ficar
abafado. Ah, procure sempre manusear a sua composteira com luvas.
O que você pode usar:
- Resto de leite;
- Filtro de café usado;
- Borra de café;
- Cascas de frutas;
- Sobras de verduras e legumes;
- Iogurte;
- Resto de leite;
- Filtro de café usado;
- Borra de café;
- Cascas de frutas;
- Sobras de verduras e legumes;
- Iogurte;
O que você não pode usar:
- Restos de comida temperada com sal, óleo, azeite… qualquer tipo de tempero;
- Frutas cítricas em excesso, por causa da acidez;
- Esterco de animais domésticos, como gato e cachorro;
- Madeiras envernizadas, vidro, metal, óleo, tinta, plásticos, papel plastificado;
- Cinzas de cigarro e carvão;
- Gorduras animais (como restos de carnes);
- Papel de revista e impressos coloridos, por causa da tinta.
- Restos de comida temperada com sal, óleo, azeite… qualquer tipo de tempero;
- Frutas cítricas em excesso, por causa da acidez;
- Esterco de animais domésticos, como gato e cachorro;
- Madeiras envernizadas, vidro, metal, óleo, tinta, plásticos, papel plastificado;
- Cinzas de cigarro e carvão;
- Gorduras animais (como restos de carnes);
- Papel de revista e impressos coloridos, por causa da tinta.
PASSO 4– Espere, mas cuide
Depois que você montou toda a estrutura, é hora de dar tempo ao tempo. A primeira fase é de decomposição, quando a temperatura interna do material que está na composteira pode chegar a 70°C. Isso dura cerca de 15 dias, no caso da compostagem doméstica. Nesse período, o ideal é não mexer. Depois, revolver o material é super importante para fornecer oxigênio ao processo. Essas “mexidas” podem ser feitas de diversas formas: com um “garfo de jardim” ou trocando o material de lugar – para outra lata, por exemplo.
Depois que você montou toda a estrutura, é hora de dar tempo ao tempo. A primeira fase é de decomposição, quando a temperatura interna do material que está na composteira pode chegar a 70°C. Isso dura cerca de 15 dias, no caso da compostagem doméstica. Nesse período, o ideal é não mexer. Depois, revolver o material é super importante para fornecer oxigênio ao processo. Essas “mexidas” podem ser feitas de diversas formas: com um “garfo de jardim” ou trocando o material de lugar – para outra lata, por exemplo.
Nesse ponto, você pode se perguntar: mas eu gero lixo orgânico todo dia. Posso jogá-lo na composteira diariamente? Melhor não. Você tem
algumas alternativas. O ideal é acrescentar matéria orgânica cada vez que for
“mexer” na sua composteira, ou seja, a cada 15 dias, mais ou menos. Nesse
intervalo, guarde as suas cascas de frutas, verduras e o resto que for
reaproveitável em um potinho na geladeira.
O tempo para ter o adubo
final varia em função da quantidade de lixo usado e pela forma como a
compostagem é feita. É possível chegar ao final do processo em 2 ou 3 meses. O indicativo de que o húmus (adubo) está pronto é
quando a temperatura do composto se estabiliza com a temperatura ambiente. Para
saber, use os sentidos: a cor é escura, o
cheiro é de terra. E, quando o esfregamos nas mãos, elas não ficam sujas.
(Fonte: Escola de Jardinagem do Parque do Ibirapuera, em São Paulo/SP)
domingo, 26 de agosto de 2012
RENASCIMENTO DO ESPAÇO GAIA
Primeiramente vou dizer
resumidamente o que é o “Espaço Gaia”:
O “Espaço Gaia” trata-se de um viveiro experimental de essências nativas, ou seja, viveiro de mudas de
elementos arbóreos nativos do Brasil, localizado na ETEC Pedro Ferreira Alves,
no município de Mogi Mirim, com as seguintes coordenadas geográficas: latitude 22°25'29.03"S
e longitude 46°57'2.47”W; o sistema de produção é totalmente sustentável e sem
fins lucrativos. Sustentável por se basear em reuso ou reutilização de
materiais e automaticamente reduzir o volume de “lixo” que normalmente é
enviado aos aterros sanitários como de costume, um exemplo dos materiais
reutilizados são as embalagens adotadas para o plantio das mudas, são as
embalagens do tipo tetrapark (caixas de leite longa vida) e as garrafas pet´s,
além destas, utilizamos recipientes descartados ou com algum defeito, tal como,
pequenas trincas e deformações, recipientes do tipo, potes plásticos, galões,
tigelas, entre outros, para confecção das sementeiras.
Outro material de extrema importância, e
que também é considerado “lixo” por muitas pessoas, são as folhas secas que
caem ao chão, e se espalham pelo pátio da escola, que no nosso caso vale ouro
pelo fato de poderem ser transformadas naturalmente em substrato orgânico, que
deve ser incorporado ao solo, que servirá de base para o plantio de forma
geral; aliás, alguém deve estar se perguntando: como assim?
A resposta é bem simples, as folhas e
outros restos vegetais, são coletados e acondicionados em uma composteira, que
periodicamente deve ser remexida, gerando como produto final um composto
orgânico de boa qualidade; mais a diante irei postar uma matéria especificando
e detalhando o funcionamento de uma composteira.
Enfim, o processo de produção é totalmente
sustentável, natural ou orgânico e sem fins lucrativos, pois o produto gerado
pelo viveiro, ou seja, as mudas são doadas para a comunidade local, inclusive
órgãos públicos e chegamos a doar até mil mudas em menos de um ano.
Recentemente eu e meu amigo Léo, fomos
convidados pela Lucinda, nossa amiga e professora do curso técnico em meio
ambiente, para auxiliar no processo de reativação e revitalização do “Espaço
Gaia”, informo desde já, que a tarefa não é fácil e aparecerão muitos obstáculos
pelo caminho, mas, apesar das dificuldades o resultado é muito gratificante, pois
além de contribuirmos com o meio ambiente, mesmo que em escala pequena, devido às
proporções do viveiro e os recursos disponíveis, estamos também plantando a
consciência ambiental nas mentes das pessoas, pois estamos agindo como
multiplicadores ambientais, e afinal de contas, só se dá o devido valor naquilo
que realmente se conhece...
Fotos do local, na data de 25/08/2012:
Alunos do Curso Técnico em meio Ambiente
Alunos executando a restauração do viveiro.
Mudas remanescentes da turma do 2° semestre de 2008.
Vista geral do local.
Processo de seleção e separação das mudas remanescentes.
Mudas selecionadas e em processo de rustificação.
irrigação das mudas, tarefa muito importante !
Léo orienta os alunos na preparação da sementeira.
Sementeira, o berço das futuras árvores...
Ampliação do viveiro,dezembro de 2008.
Hélio com a serra circular, dezembro de 2008.
Alexandre Sacramento com o serrote, dezembro de 2008.
Trabalho duro, mas compensador - dezembro de 2008.
Léo, como sempre nos orientando e ensinando.
Doação de 300 mudas para Estiva Gerbi.
Samuel, Maurício e mudas para todo lado.
Vista da entrada do viveiro.
Mudas recém plantadas.
Mudas e mais mudas, o Meio Ambiente agradece...
A turma estava empolgada na separação das mudas para doação.
Verde que te quero verde !!!
Lotação do verde !!!
Hélio no transporte das mudas, feliz da vida !!!
Da esquerda para a direita, Léo e Hélio com a cavadeira.
Maurício abrindo cova.
Vista geral da área, solo pobre.
Hélio, abrindo cova.
Maurício, abrindo cova com a picareta, dureza.
Vista geral da área, relevo inclinado.
Rozoaldo carregando uma muda.
Léo, preparando o coroamento da muda.
Maurício, com a cova pronta é só plantar.
Samuel plantando uma muda.
O pessoal segue trabalhando.
Rozoaldo plantando uma muda.
A tarefa está concluída.
Pose para a foto, aos fundos o rio Mogi Guaçu.
RECORDAÇÕES....
Boas lembranças, em dezembro de 2008 em plena férias, eu e meus amigos decidimos por em prática a ampliação do viveiro, pois o "Espaço Gaia" deu tão certo, que já não tínhamos mais lugar para acondicionar as mudas recém repicadas das sementeiras, e como as doações estavam fazendo tanto sucesso, "até mesmo a prefeitura da cidade vizinha, Estiva Gerbi, certo dia nos solicitou uma doação de 300 mudas de uma só vez, para um projeto de recomposição de mata ciliar com essências nativas"; e os materiais necessários para a ampliação do viveiro, já estavam lá nos aguardando,os materiais foram doados pela empresa de compostos orgânicos Visa Fértil, apesar de que fomos orientados a esperar, para que um funcionário da escola fizesse o serviço pesado, nós não esperamos, tínhamos pressa, pois as doações não paravam e o viveiro estava em plena produção, enfim passamos as férias na escola, trabalhamos duro, iniciávamos os serviços ao entardecer e íamos até vinte e duas horas, apesar do cansaço valeu muito a pena, pois conseguimos dobrar a capacidade do viveiro, que resultou em aproximadamente mil doações em um ano, sem contar os plantios que realizamos durante esse tempo, inclusive, boa parte das árvores que foram plantadas no "Bosque do Compromisso", vieram do "Espaço Gaia", e sinceramente, boa parte de tudo isso devemos ao nosso ilustre amigo e companheiro Léo, pois quando começamos o curso, no segundo semestre de 2008, não tínhamos noção de como era o funcionamento de um viveiro, e muitos de nós, inclusive eu, conhecíamos as arvores, simplesmente como árvores, almenos sabíamos os nomes populares delas, foi quando notamos um rapaz que, todo final de tarde estava lá, como um pássaro que cuida do seu ninho, no "Espaço Gaia", regando as indefesas futuras grandiosas árvores, no inicio achávamos que o tal rapaz fosse funcionário da escola, mas com o passar do tempo descobrimos que aquele gesto aparentemente simples de regar e cuidar, era a demonstração do mais puro amor e respeito pela natureza, um verdadeiro exemplo para a humanidade...
Hélio com a serra circular, dezembro de 2008.
Alexandre Sacramento com o serrote, dezembro de 2008.
Trabalho duro, mas compensador - dezembro de 2008.
Os pilares da conscientização, dezembro de 2008.
Doação de 300 mudas para Estiva Gerbi.
Samuel, Maurício e mudas para todo lado.
Vista da entrada do viveiro.
Mudas recém plantadas.
Mudas e mais mudas, o Meio Ambiente agradece...
A turma estava empolgada na separação das mudas para doação.
Verde que te quero verde !!!
Lotação do verde !!!
Hélio no transporte das mudas, feliz da vida !!!
Felicidade ao lotar a van de mudas para doação, frutos da dedicação
amor e respeito ao meio ambiente !!!
Ainda tem mais !
Seguem abaixo, algumas fotos de um plantio realizado em área próxima á represa da Cachoeira de Cima, fomos em nome do "Espaço Gaia" e da "ETEC pedro Ferreira Alves" a convite da ONG ToPeMA - Todos Pelo Meio Ambiente, que estava a realizar um evento para comemorar o segundo ano de ações ambientais com o título de: VII
Sarau Pró Meio Ambiente,
que ocorreu no dia 21 de fevereiro de 2009, houve também doações de mudas, atividades ecológicas, apresentação musical e o envolvimento da comunidade e entidades.
Maurício abrindo cova.
Vista geral da área, solo pobre.
Hélio, abrindo cova.
Maurício, abrindo cova com a picareta, dureza.
Vista geral da área, relevo inclinado.
Rozoaldo carregando uma muda.
Léo, preparando o coroamento da muda.
Maurício, com a cova pronta é só plantar.
Samuel plantando uma muda.
O pessoal segue trabalhando.
Rozoaldo plantando uma muda.
A tarefa está concluída.
Pose para a foto, aos fundos o rio Mogi Guaçu.
"É a possibilidade que me faz continuar e não a certeza.
Uma espécie de aposta da minha parte. E embora possam-me chamar de sonhador,
louco ou qualquer outra coisa, acredito que tudo é possível..."
terça-feira, 21 de agosto de 2012
UMA VERDADE INCONVENIENTE
Áudio original.
Dublado.
"O Ex-Vice-Presidente do Estados Unidos da América, Al Gore, apresenta uma alarmante e preocupante perspectiva sobre o futuro do nosso planeta e civilização neste documentário. Aqui está um alerta que expõe os mitos e ideias erradas afim de fazer ouvir a mensagem: o aquecimento global é uma ameaça real hoje! Uma Verdade Inconveniente mostra-nos os persuasivos argumentos de Al Gore de que temos de atuar já para salvar o planeta terra. Cada um de nós pode alterar coisas no modo como vivemos as nossas vidas e PASSAR A FAZER PARTE DA SOLUÇÃO."
Áudio original.
Dublado.
domingo, 19 de agosto de 2012
A IMPORTÂNCIA DE PLANTAR UMA ÁRVORE
O Plano Nacional sobre Mudanças Climáticas tem como uma de suas metas mais importantes fazer com que o numero de árvores plantadas seja consideravelmente aumentado. Os problemas causados, pelo desmatamento já seriam suficientes para justificar esse objetivo, mas muitos outros se juntam a este. Hoje é comum se dizer que quem planta uma árvore está dando um presente para o futuro de nossos descendentes.
Na verdade a mudança no clima colocou a humanidade toda diante de um dilema crucial, ou eles continuam seguindo o capitalismo impiedoso ou apostam no respeito à natureza e sua beleza, executando projetos para um desenvolvimento sustentável. Reduzir o desmatamento da Amazônia em 72% até o ano de 2017 é uma meta ambiciosa do governo brasileiro que precisaria ser cumprida, pois os ecossistemas destas florestas têm a grande responsabilidade de absorver o carbono da superfície da terra, na verdade é responsável por 80% dessa absorção.
Considerada como o pulmão do mundo, a Amazônia vem cada vez sofrendo mais com as queimadas e o desmatamento, sendo que este é responsável pela redução da evaporação da água nas florestas e rios. O desmatamento permite que os rios e nascentes sejam poluídos. Toda essa falta de proteção do meio ambiente faz cada vez mais com que analisemos o quanto as pessoas devem ser conscientizadas sobre a importância de plantar uma árvore. Na verdade a mata ciliar tem como função proteger os recursos hídricos do planeta. Sabemos que as novas tecnologias e os conhecimentos que temos atualmente tornam possível a redução de maneira considerável dos impactos das ações humanas sobre os ecossistemas, porém para que haja conscientização é preciso perceber e compreender a grande importância que tem a natureza em nossa vida. Somente a partir daí é que podemos entender o quanto as ações individuais por pequenas que sejam podem fazer a diferença.
Desmatamento e Escassez de Água
Fonte: http://meioambiente.culturamix.com/natureza/a-importancia-de-plantar-uma-arvore
REFLEXÕES:
“O que mata um jardim não é o abandono. O que mata um jardim é esse olhar de quem por ele passa indiferente.” – Mário Quintana
“Se você está pensando um ano a frente, semeie uma semente. Se você está pensando dez anos a frente, plante uma árvore.” - Poeta Chinês, 500 AC
“Para mim, a natureza é sagrada, árvores são o meu templo e florestas são as minhas catedrais.” – Mikhail Gorbachev
“Elas são bonitas em sua paz, elas são espertas no seu silêncio. Elas sobreviverão enquanto nós viraremos poeira. Elas nos ensinam e nós cuidamos delas.” – Galeain ip Altiem MacDunelmor
“A árvore se entristece ao perceber que o cabo do machado é de madeira” –Provérbio Árabe
"Plante a vida, plante árvores" – Hélio Cavalhéri Júnior
A PUREZA DAS ÁRVORES ....
“Cada árvore é única na sua textura, cor, cheiro, folhas, flores e frutos, não tem frente e nem costas, crescem para todos os lados e continuamente, querendo abraçar e acolher todos que chegam à sua volta. Ela nos fornece alimento, ar, sombra e muitos materiais, com os quais podemos desenvolver incontáveis produtos aplicando nossa sabedoria e criatividade. Está sempre presente – como um símbolo maior, marcante e sábio. Acompanham nossas histórias, gerações após gerações, nunca se fazendo indiferente à presença do ser humano, ao contrário, sempre nos dando muito do que necessitamos. Porém, com o tempo, nós passamos simplesmente a tirar o que precisamos, sem medir as conseqüências do que deixaríamos para o futuro.
A humanidade aprendeu e cresceu muito pesquisando suas propriedades. As mais variadas religiões e culturas sempre valorizaram sua presença como ser vegetal de presença análoga à do homem. Desde pequenos sentimos e experimentamos as árvores em nossas vidas, mesmo que de uma forma inconsciente… Mas com a vida moderna das grandes cidades, nos transformamos em pessoas individualistas e fragmentadas criando uma cisão no nosso contato com a natureza.
A essência da beleza humana está protegida dentro da nossa alma, assim como uma semente que a árvore gera para se multiplicar. Todo nosso potencial e valores estão dentro dessa semente que temos que cuidar alegremente, dando condições para esses valores tão belos brotarem, crescerem e inspirarem… E podemos acessá-los através do cuidado, respeito e amor com outros seres da natureza!” – Texto de Juliana Gatti
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